terça-feira, 2 de agosto de 2011

a evoluçom de calpúrnia

jacqueline kelly: la evolución de calpurnia tate. roca editorial. barcelona 2010.

o outro dia merquei uns choquinhos para o jantar. mentres os limpava deu-me por observá-los atentamente. queria saber em que se diferenciavam de luras e jíbias e potas e demais especimes que geram tantos debates arredor da mesa sobre o seu nome e formas verdadeiras. botei uns minutos paponeando para os bechinhos.

por culpa da calpúrnia. dias antes acabara a leitura da evoluçom de calpúrnia tate, um romance que conta a história da relaçom da menina que dá título á obra com o seu avó. com ele aprende a interessar-se polo mundo que a envolta e aprende a arte da observaçom e da curiosidade. só que calpúrnia vive dacavalo entre os séculos xix e o xx e isso de ter curiosidade e interesse na ciência nom é cousa de meninas casadeiras de boa família. 

os intuitos observadores da protagonista nom param nos insectos, roedores, plantas ou flores que encontra ao seu passo, nos passeios que dá com o avó dumha mao e darwin da outra. o interessante da narraçom é que a sua capacidade observadora leva-a a questionar a sua situaçom na família e na sociedade, a ver as evidentes desigualdades entre ela e seus irmãos, na educaçom recebida, nas expectativas de futuro, etc. e arreponher-se a essa situaçom.

ao livro chegamos através do clube de leitura, pois se complementava mui bem com a emília das últimas sessons deste curso: a da expediçom ao pacífico de marilar aleixandre. que conste que me encheu mais esta calpúrnia.

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