e vam três. e os três similares e os três diferentes e os três deliciosos, como bem titula o autor neste caso. argumento simples, ironia total: um grupo de pessoas combina acabar com as suas vidas colectivamente para fazê-lo com dignidade, poupar gastos e evitar problemas de acabados imperfectos. paasilinna rebenta com esta trama boa parte dos tópicos com os que, quando menos no sur, associamos o seu país: os nórdicos som estremadamente respectuosos com as normas e a urbanidade, e os fineses tenhem o recorde mundial de suicídios porque vai pouco sol, muito frio, muito álcool e muita soidade. o melhor é que o romancista nom nega esta realidade, todo o contrário, sublima-a de tal maneira que acaba por levá-la ao absurdo.
mas o absurdo nom traz consigo desrespeito ou desprezo. todo o contrário. aquilo que mais me agrada na prosa de paasilinna é que acompanha toda a retranca que dispara em cada frase com toneladas de tenrura. e como umha vai sempre com a outra, a tenrura nom devém em cursilada.
neste romance, a protagonista principal é a morte, a morte desejada: nesta vida o que mais importa é a morte, e tam-pouco é que seja para tanto, cita no começo. e disso trata a obra, de demostrar que desmitificando a morte, engrandecemos a vida.
o grupo de suicidas, encabezados por um militar [muito gosta paasilinna dos militares], logra desfrutar da vida só no momento em que lhe pom praço de finalizaçom a esta. como total vam morrer, podem esquecer todo e dedicar-se a gozar o tempo que lhes resta neste mundo. e assim, o que começou sendo a búsqueda do melhor lugar para bem-morrer acaba por converter-se numha road-movie do prazer.
a diferência deste romance com o moinheiro ouveador é o regosto final. se naquele caso era agridoce, neste é afável: confiemos na bondade do ser humano ou de como a fraternidade ainda é possível.
mas o absurdo nom traz consigo desrespeito ou desprezo. todo o contrário. aquilo que mais me agrada na prosa de paasilinna é que acompanha toda a retranca que dispara em cada frase com toneladas de tenrura. e como umha vai sempre com a outra, a tenrura nom devém em cursilada.
neste romance, a protagonista principal é a morte, a morte desejada: nesta vida o que mais importa é a morte, e tam-pouco é que seja para tanto, cita no começo. e disso trata a obra, de demostrar que desmitificando a morte, engrandecemos a vida.
o grupo de suicidas, encabezados por um militar [muito gosta paasilinna dos militares], logra desfrutar da vida só no momento em que lhe pom praço de finalizaçom a esta. como total vam morrer, podem esquecer todo e dedicar-se a gozar o tempo que lhes resta neste mundo. e assim, o que começou sendo a búsqueda do melhor lugar para bem-morrer acaba por converter-se numha road-movie do prazer.
a diferência deste romance com o moinheiro ouveador é o regosto final. se naquele caso era agridoce, neste é afável: confiemos na bondade do ser humano ou de como a fraternidade ainda é possível.
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