este lugar mordido.
nove é novembro, umha ilha, umha baleia, um lugar para a dor. o poemario começa com um assim dói novembro a ressumir -ressumar- todo o texto. coitelas como paisagens, agulhas, mordeduras, peles mancadas, crebas, formam o léxico e o leit-motiv do discurso.
nove é um poemário do sofrimento. nom pediu de mim que percebesse, que entendesse qualquer cousa em toda a sua claridade, mas que sentisse. que me identificasse com a dor.
eu entendo a poesia como umha procura da abstracçom, perfectamente explicada naquele poeminha de pessoa e o fingidor que chega a fingir aquilo que sente. é abstracçom porque o que procuras é fazer comum, compreensível por qualquer, aquilo que é só subjectividade. colectivizas o íntimo, o pessoal.
e isso consegue marialado: colectivizar a dor.
e através do mar, esse animal mancado.
nove é um poemário do sofrimento. nom pediu de mim que percebesse, que entendesse qualquer cousa em toda a sua claridade, mas que sentisse. que me identificasse com a dor.
eu entendo a poesia como umha procura da abstracçom, perfectamente explicada naquele poeminha de pessoa e o fingidor que chega a fingir aquilo que sente. é abstracçom porque o que procuras é fazer comum, compreensível por qualquer, aquilo que é só subjectividade. colectivizas o íntimo, o pessoal.
e isso consegue marialado: colectivizar a dor.
e através do mar, esse animal mancado.
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