sábado, 25 de dezembro de 2010

leituras demoradas: eu tinha umha casa em áfrica.

isak dinesen: memorias de áfrica. alfaguara blosillo. madrid.

outro filme que sempre gostei de ver uma e outra vez foi memórias de áfrica, do sidney pollack. este, mais que vontade de ler a obra original, deixou-me vontade de ler qualquer cousa da sua autora.
o curioso é que o livro começa igual que a película, com essa mesma primeira e famosa frasse: eu tinha uma casa em áfrica, ao sopé das colinas do ngong. partindo de aí, já nada é igual, ainda que sim, todo é igual, na essência. O filme recolhe e fabula um único capítulo dos cinco que tem o livro, mas inserta pormenores e anedotas esparegidos polo resto da narrativa. desta maneira, a leitura oferece-se-nos totalmente diferente á visom cinematográfica, mas sem traiçons.
surprende a visom da áfrica dumha mulher dançando de contínuo entre a visom colonialista e imperialista, muito paternalista, lindando o racismo, e o respeito ás culturas indígenas e a funda curiosidade por elas. cada capítulo dá-nos umha de cal e umha de areia.

vontade de entrar-lhe aos contos góticos.

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