jorge gomes miranda: o acidente. assirio e alvim. lisboa 2007.
conhecim este poemário por acidente. num curso de poesia em santander havia como actividade complementaria umha leitura pública deste poemário por parte do autor. lia em portugués e fazia umha segunda leitura em castelhano. assim pudem saborear cada poema duas vezes.
a essencia e o acidente. a essencia: o tema. um homem perde a mulher e vira viúvo enloitado. é portanto o poemário, um réquiem, umha elegia. o acidente: aquilo que nos envolta mas nom nos pertence; o ponto de vista.
eis a mestria deste texto. porque o eu poético nom é conformado polo homem que chora, polo homem a lamentar-se, pola dor do homem, mas polos objectos que acompanham ao home no seu dó. cada poema leva por título o nome comum do objecto familiar, caseiro, que observa exteriormente os restos da família desfeita por acidente: o copo, o telefone, as pinças da roupa (magistrais), o computador, a escrivaínha, o despertador... todos e cada um destes objectos mostram a soidade, a rendiçom, a derrota que umha morte pode causar na sua volta.
há tanta sobriedade na explicaçom da dor e do loito neste livro que devêm em magistral.
umha maravilha.
conhecim este poemário por acidente. num curso de poesia em santander havia como actividade complementaria umha leitura pública deste poemário por parte do autor. lia em portugués e fazia umha segunda leitura em castelhano. assim pudem saborear cada poema duas vezes.
a essencia e o acidente. a essencia: o tema. um homem perde a mulher e vira viúvo enloitado. é portanto o poemário, um réquiem, umha elegia. o acidente: aquilo que nos envolta mas nom nos pertence; o ponto de vista.
eis a mestria deste texto. porque o eu poético nom é conformado polo homem que chora, polo homem a lamentar-se, pola dor do homem, mas polos objectos que acompanham ao home no seu dó. cada poema leva por título o nome comum do objecto familiar, caseiro, que observa exteriormente os restos da família desfeita por acidente: o copo, o telefone, as pinças da roupa (magistrais), o computador, a escrivaínha, o despertador... todos e cada um destes objectos mostram a soidade, a rendiçom, a derrota que umha morte pode causar na sua volta.
há tanta sobriedade na explicaçom da dor e do loito neste livro que devêm em magistral.
umha maravilha.
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