sexta-feira, 28 de maio de 2010

a doce envenenadora

arto paasilina: la dulce envenenadora. anagrama. madrid 2008.

reconciliação. embora continue a não gostar das traduções ao castelhano [que estranho que não me causem estranheza as galegas], não soubo igual este romance que o do ursinho.
aqui gozei com a má baba de paasilina de colocar a uma velhinha vítima da violência e a crueldade da mocidade actual, mártir sufridente de um sobrinho insuportável como mulher herdeira e defensora de militares nazistas, elitistas e tão crueis e isuportáveis como esse seu sobrinho.
como sempre, ninguém é tão bom e ninguém é assim tão mau.

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