quarta-feira, 7 de maio de 2008

nom é que nom leia nom


... é que nom o escrevo.

pode parecer que nom é leitura nem nada, so olhar de fotos, mas nom: a áfrica de sebastiao salgado [taschen 2007] tem muita chicha que roer. Já vira a exposiçom fotográfica em compostela, que me impressionara muito, mas agora ver a colecçom completa, vê-la e revê-la lentamente, sorvendo cada imagem, aprendeu-me muito mais. e os textos de mia couto ajudam. como vim o livro depois de ter lido kapuscinski, resultou o complemento ideal: a primeira parte da obra de salgado está formada por fotografias da independência de angola, essa mesma narrada polo reporteiro polonés. correspondem-se com exactitude fotos deste e textos daquele, textos daquele e fotos deste.

outra leitura foi seda, de alessandro baricco. realizei-na depois de tentar traduzir a primeira página do original em um obradoiro com a sua tradutora ao galego. e depois de ver a película. grande erro. porque a película é destas que de tam fieis que som a um texto, acabam por atraiçoá-lo, fazendo que a posterior leitura da obra narrativa seja feita sem surpresas e perdendo toda a graça que poderia ter. estou segura de que teria gostado muito mais de nom ter visto o filme previamente. mea culpa.



agora ando a fazer-lhe as beiras a mia couto, belén gopegui, kapuscisnki e pierre chaunu. todo a um tempo e misturado. a ver em que acaba...

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